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Criticas

Missão Impossível - Nação Secreta

Titulo Original: Mission: Impossible - Rogue Nation

Missão Impossível e irresistível

Bruno Porciuncula

A receita é a mesma dos quatro filmes anteriores da série Missão Impossível: a organização Impossible Mission Force (IMF) é dissolvida, Ethan Hunt (Tom Cruise) deve agir pela própria conta e risco, ele é perseguido por bandidos e pelos "mocinhos", há a famosa cena em que arrisca a vida, sem dublê, e também um lugar "impossível" de acessar onde, claro, está uma peça vital para a conclusão do longa.

Mesmo com esses ingredientes manjados, Missão: Impossível – Nação Secreta, que já está nos cinemas da cidade, é um belo e irresistível exemplar de filme de ação inteligente, com reviravoltas durante os 131 minutos de projeção – que passam mais rápido do que parece.

O longa consegue a impossível missão (rá!) de manter a qualidade acima da média dos filmes da franquia e, como sempre, adiciona um tempero novo na mistura, desta vez na forma das ótimas participações da sueca Rebecca Ferguson e do americano Alec Baldwin, que deve seguir nos próximos filmes.

Todos por um

Nação Secreta começa quando Hunt descobre que uma organização criminosa chamada Sindicato é real e quer destruir os agentes da IMF. 

Ao mesmo tempo, a agência é fechada, pois o burocrata da CIA Alan Hunley (Baldwin) alega que os métodos poucos ortodoxos da IMF causam destruições desnecessárias. 

A partir daí, o agente precisa impedir que a organização criminosa consiga destruir o que sobrou da agência secreta americana.

Para isso, vai contar com as ajudas dos “três mosqueteiros”, que devem agir também sem o conhecimento das autoridades: o alívio cômico Benji (Simmon Pegg), o parceiro em todos os longas Luther Stickell (Ving Rhames) e o agente mais burocrata William Brandt (Jeremy Renner), além da misteriosa Ilsa Faust (Ferguson).

Cruise é o cara

Tom Cruise mostra que ainda tem muita lenha para queimar na pele de Ethan Hunt. O ator, de inacreditáveis 53 anos, continua à vontade no papel, ainda mais sob o comando do bom diretor (e roteirista) Christopher McQuarrie, que trabalhou com ele em três filmes, incluindo os ótimos No Limite do Amanhã e Jack Reacher - O Último Tiro.

Assim como nos outros filmes da série, Cruise dispensou dublê. Na cena mais perigosa, decolou em um avião militar do lado de fora, segurando apenas a porta da aeronave – claro que seguro também por um cabo de aço.

Mais missão

As cenas de ação são criativas e realísticas, com destaque para a perseguição nas ruas estreitas de Casablanca, no Marrocos. Já as lutas, são muito bem coreografadas.

Agora é esperar 2017, quando será lançado o próximo exemplar da franquia.