Criticas
Titulo Original: Le Petit Prince
Debora Rezende
Em O Pequeno Príncipe, literatura e amizade são as guias que resgatam A Menina de um futuro deveras opressor. Durante pouco mais de 1h30 de filme, a personagem cresce ao ponto em que se permite cativar.
Para os leitores da obra original, a conexão acontece através de personagens característicos do clássico francês – estão ali, além d’O Aviador e do Príncipe, velhos conhecidos do livro de Saint-Exupéry.
A Raposa, por exemplo, aparece tanto nos momentos de stop-motion, relembrando trechos conhecidos como “só se vê bem com o coração”, quanto junto à protagonista, quando um animal de pelúcia vira seu companheiro, do mesmo modo como o personagem do livro acompanha o Pequeno Príncipe.
Assim, cercado de metáforas e morais, o longa de Mark Osborne é uma animação, sobretudo, para “pessoas grandes”. Por exemplo, com música de Hans Zimmer e Richard Harvey, na voz da francesa Camille, o filme traz composições singelas, como Suis-moi, ao invés dos tradicionais duetos coreografados das animações, personagens caricatos e piadas prontas. Para crianças, o filme torna-se atrativo pela história bonita. Para quem cresceu, pelo que é dito além da tela.
Assim, cercado de metáforas e morais, o longa de Mark Osborne é uma animação, sobretudo, para “pessoas grandes”. Por exemplo, com música de Hans Zimmer e Richard Harvey, na voz da francesa Camille, o filme traz composições singelas, como Suis-moi, ao invés dos tradicionais duetos coreografados das animações, personagens caricatos e piadas prontas. Para crianças, o filme torna-se atrativo pela história bonita. Para quem cresceu, pelo que é dito além da tela.
Assim como o livro, O Pequeno Príncipe incita a reflexão sobre o momento em que nos tornamos pessoas grandes, preocupadas com números, e deixamos de perceber a beleza da simplicidade, o que é claro aos olhos de uma criança. Você só precisa se deixar cativar.