A trama começa no século passado. Kaulder (Vin Diesel) mata a rainha das bruxas e é amaldiçoado com a vida eterna. Passam-se 800 anos e o mundo tem uma espécie de "Homens de Preto" versão bruxas.

Kaulder, com a assessoria de um Dolan (uma espécie de padre), deve fazer com que as bruxas, que vivem entre nós em paz, respeitam uma regra: nunca usar a magia contra os humanos.

Claro que uma delas quebra a regra e Kaulder vai precisar da ajuda da jovem bruxa Chloe (Rose Leslie) para impedir que uma praga tome conta da cidade.

Sem ação

"O Último Caçador de Bruxas" é um filme de ação, sem ação. As cenas são repetitivas, principalmente as que Kaulder tem que voltar à sua vida passada para relembrar um fato importante. Isso se repete ao menos seis vezes durante toda a projeção, se tornando entediante.

As cenas são escuras, talvez por conta do baixo orçamento e para evitar vermos as falhas. Isso influencia principalmente quando Kaulder enfrenta os inimigos. Não dá para entender nada do que se passa, com a câmera do diretor Breck Eisner, do fraco Sahara (2010), se balançando à lá Michael Bay (Transformers).

O elenco também não ajuda. Não existe a mínima química entre Vin Diesel, com aquele ar bruto, e a doce Rose Leslie ("Game of Thrones").

Chega a ser engraçado - e constrangedor - quando os dois estão atuando juntos. Há no elenco ainda Michael Caine - excelente ator, mas parece que tem aceitado qualquer roteiro que caia em suas mãos - e Elijah Wood, completamente desperdiçado e que não conseguiu fazer nada de relevante fora trilogia "O Senhor dos Anéis", ou seja, há 12 anos sem um filme relevante.

"O Último Caçador de Bruxas" é mais uma decepção no curriculo de Vin Diesel. Ele deveria agora focar no oitavo "Velozes e Furiosos".